Suas primiras atuações foram no Harmony Kings Gospel Quartet, mas profissionalmente apareceu pela primeira vez com a Yancey’s Band onde tocava guitarra ritmica. Aos 25 anos, em Osceola, formou sua primeira banda, o In The Groove Boys, quando incorporou o sobrenome King. Mais tarde, em 1951, a exemplo da maioria dos músicos da época, foi em direção a Chicago tentar a sorte e por lá começou como baterista de Jimmy Reed. Sua primeira gravação aconteceu em 1953, na qual foram registrados cinco temas, dois deles, Bad Luck Blues e Be On Your Merry Way, costaram no primeiro single lançado pelo selo Parrot que foi um fracasso. Voltou em tao para Osceola e para sua antiga banda. Trabalhava de dia e tocava de noite.
No final da década de 50, Albert mudou-se para St. Louis e então gravou o primeiro LP The Big Blues, para o selo Bobbin, álbum de onde saiu o hit Don’t Throw Your Love On Me So Strong, em 64. Passou anos no esquecimento até ingressar no selo Stax, de Memphis, por onde haviam passado Otis Redding, Rufus Thomas e Booker T. & M.G.’s. Nasceram então músicas de força que tornaram-se sucessos como Landromat Blues, Crosscut Saw e Oh, Pretty Woman, interpretações que tiveram as bandas de Booker T, Bar-Kays e Mar-Kays como acompanhantes. A solidificação de seu nome veio com o clássico álbum Born Under A Bad Sign, seguido de Live Wire / Power Blues, um show de 1968 no Filmore de São Francisco, tido por alguns críticos como a obra-prima de King.
No ano seguinte, flertou com o rock, gravando King Does The King’s Thing, com uma revisão de nove temas anteriormente lançados por Elvis Presley. Ainda em 69, King volta ao blues, acrescentando-lhe pitadas de funk e soul com Years Go By. A tendência de trazer elementos do funk e do soul mante-se nos LP’s seguintes como Lovejoy (1971), I'll Play The Blues For You e I Wanna Get Funky, ambos de 1972, sendo que o último teve a participação de Isaac Hayes. Problemas judiciais prejudicaram a continuidade de Albert a Stax e em 1976, assinou com a Utopia Records, estreiando com Albert, um trabalho cheio de concessôes comerciais e arranjos exageradamente elaborados. Nos dois anos seguintes foram colocados no mercado King Albert e New Orleans Heat, produzido por Allan Toussaint e com influências da música disco. Manteve durante os anos 70 atuações ao vivo magníficas nos mais importantes festivais do mundo como o de Montreux na Suiça, onde gravou o Live em 1989. Paralelemante, enfrentou problemas com os selos, que tentavam impor um estilo comercial, levaram a produzir álbuns menores.
Em 1983, voltou com San Francisco 83 e I'm In A Phone Booth, Baby de 1984, um tema escrito por Robert Cray. Retirou-se na segunda metade da década de 80, permanencendo em Brooklyn, Illinois e somente apresentando-se esporadicamente ou em colaborações com a que fez em 1990 junto a Albert Collins no disco Still Got The Blues de Garry Moore, na qul interpretou Pretty Woman. Em 91 gravou junto à Joe Walsh, Bruce Gary e Jim Dickson, Red House, uma homenagem à Jimi Hendrix.
Albert King e sua guitarra Lucy foram silenciados por um ataque cardíaco, em 21 de dezembro de 1992, em Memphis, impedindo-lhe de terminar um projeto que preparava: acumulava material com experimentalismos.
A força de King com sua voz barítona e seu fraseado na guitarra exerceram influência por gerações, passando por Hendrix, Taj Mahal, Jimmy Page, Eric Clapton, Johnny Winter e Al Krooper.